Doutrina social da Igreja para catequistas


 A Catequese de Iniciação Cristã e a Pastoral Social reuniram-se nos dias 18, 19 e 20 de maio, no Centro de Formação Dom Floriano Loewenau, para aprofundar o tema: Doutrina Social da Igreja. A assessoria ficou a cargo do Pe. Manoel Rodrigues, SVD, pároco da Paróquia Santo Antônio de Alenquer/PA. Participaram do encontro 26 pessoas representantes das Paróquias da Diocese.
Pe. Manoel fez a abertura do encontro com duas perguntas: Jesus morreu ou foi morto? e Por que Jesus foi morto?” Na sequência foram apresentados temas concernentes que forneciam visões diferentes aos questionamentos iniciais, como: 1. Visão teológica da morte de Jesus, com os subtemas: a) Morreu para fazer a vontade de Deus; b) Morreu pelos pecados da humanidade; e c) Morreu para a nossa salvação; 2. Visão do povo sobre a morte de Jesus” com os subtemas: a) Porque os homens são maus; b) Porque Deus quer nos salvar; e ainda 3. Cultura Hebraica, que não tolerava ser questionada em suas estruturas, quem o fazia era condenado(a) à morte.
No decorrer do encontro discutiu-se também o tema simbólico das As três mesas, com os subtemas: a Mesa da Palavra, a Mesa do Sacrifício e a Mesa da Caridade e sobre a os caminhos da Formação na catequese, que abordou a questão do Kerigma, a convivência fraterna e a construção da nova sociedade.
Ir. Rosânia Vieira Salgado, coordenadora da Catequese, à nível de Diocese, fala da importância do tema para a catequese. Segundo ela, “O Diretório Nacional da Catequese do Brasil pede que os catequistas tenham formação nas questões sociais, então, por que não estudar esses documentos da Igreja que falam das questões Sociais?”, indaga ela. Ir. Rosânia ressalta ainda que “Olhar os documentos que a Igreja nos oferece é muito oportuno, pois, eles nos dão uma visão abrangente da missão evangélica de Jesus. Ele que tinha em sua pedagogia a visão social, e não só a doutrinal, como alguns podem pensar”.
Pe. Manoel, assessor do estudo, afirma que “a doutrina social da Igreja é parte constitutiva do ser Cristão. Dessa forma, deixar de lado a dimensão social da Igreja é fazer um corte com aquilo que é essência do seu ensinamento. Pois, é ela quem dá aos cristãos os princípios fundamentais dos valores evangélicos, as diretrizes e critérios de juízo para um comportamento digno na sociedade. Não podemos dizer que somos seguidores de Jesus se na nossa vida social nos comportamos como pagãos negligentes à proposta do Evangelho. O catequista deve transmitir para os seus catequizandos, tal como o Credo Apostólico, os valores da Pessoa Humana, a luta pelo bem comum, a defesa dos direitos dos mais pobres”. Tudo isso, conclui o Pe. Manoel, “se traduz em Uma sociedade mais justa e fraterna”.
Ir. Fatima Paiva, coordenadora da Pastoral Social, diz que “a preocupação com as questões sociais se dá porque elas são desafiadoras e as pessoas temem em assumir os trabalhos que garantam os direitos dos cidadãos na sociedade. Por isso, a cada ano, a Pastoral Social oferece aos líderes e coordenadores de pastorais, aquilo que a Igreja ensina em seus Documentos e nos próprios textos Bíblicos, a garantia e o respaldo pela luta da vida e da dignidade das pessoas. Então se deve abraçar a causa dos injustiçados desse mundo sem medo”.

PASCOM








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